#myplaylist Anos 2000: a última grande década da música(?)

Queen B dona de tuuuudo.

Nota Outubro/2023:
Post originalmente feito em dezembro de 2020 e agora atualizado. Espero que gostem!

Hello, pessoas! Acharam que eu não ia voltar? Não abandonei isso aqui não, viu? É que essa quarentena eterna não tá fácil, mas não vamos focar nisso, vamos falar de coisa boa: música!
Hoje na série #myplaylist vamos voltar aos anos 2000, vulgo meus tempos de juvenil (rimou). Prepare-se para looks questionáveis, babados fortíssimos e músicas memoráveis. Vem comigo!
(Aproveita e confere os posts das décadas de 60, 70, 80 e 90 que já publiquei por aqui)

A década de 2000

Pense numa década que já começou tiro, porrada e bomba? Pois é. Nos anos 2000 rolaram os lamentáveis atentados de 11 de setembro e o Mensalão. O primeiro presidente negro foi eleito nos EUA, surgiu o Orkut (sdds, inclusive) e demos adeus à net discada. Usamos franjão (eu ainda uso), moicano e meias coloridas. Os filmes de super-heróis se tornaram populares e fomos agraciados no cinema com sagas como O Senhor dos Anéis, Harry Potter e Crepúsculo.

A música nos anos 2000

Nessa época, gêneros como o nu metal, o indie rock e o soul-pop se tornaram muito populares. O R&B fez um estrondoso sucesso e o emo rock entrou na moda (sdds, inclusive +1). O teen pop foi renovado e as bandas de garotos que realmente tocam instrumentos começaram a se popularizar, Miley Cyrus usava uma peruca loira na TV e assim conhecemos vários sucessos de Hannah Montana. Demos adeus ao rei do pop Michael Jackson, ao guitarrista dos Beatles, George Harrisson, e nos chocamos ao descobrir que Jack e Meg White, na verdade, eram casados, e não irmãos. E obviamente ouvimos todos os hits nos nossos aparelhos de mp3/mp4.

1- Britney Spears
Britoca no photoshoot do seu álbum Blackout, entre 2006 e 2007.

A primeira da lista não poderia ser outra se não a verdadeira princesa do pop. Nascida em 1981, Britneyde Spears é um verdadeiro ícone. Começou a carreira bem novinha, no Mickey Mouse Club, ao lado de nomes como Christina Aguilera, JC Chasez, Keri Russell e o ex Justin Timberlake.
Dali em diante, ela se consagrou como o principal nome do pop adolescente, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns no mundo inteiro. Estrelou o péssimo, porém ao mesmo tempo maravilhoso Crossroads e o lendário comercial da Pepsi, ao lado de Beyoncé, Pink, Brian May, Roger Taylor e Enrique Iglesias. Foi ainda uma das mais jovens personalidades da mídia a ser agraciada com uma estrela na calçada da fama.
Sua vida também é marcada por problemas devido a extrema exposição que sofreu desde sempre. Em 2007, rolou o infame incidente da raspagem de cabelos e enfim, uma coisa levou a outra e a bonita acabou ficando sob tutela de seu pai, processo finalmente teve fim em novembro de 2021.
Em 2022 ela se casou com o modelo Sam Asghari, de quem se divorciou no ano seguinte. A bonita veio rasgando o verbo contra a família, soltando tudo quando é exposed no instagram nos últimos tempos. No fim de 2023, seu livro de memórias, A Mulher em Mim, foi lançado, soltando verdadeiras BOMBAS sobre sua vida. A querida não brinca em serviço, né? 

Minha opinião

Chris Crocker estava com a razão quando gritou LEAVE BRITNEY ALONE! e não levamos a sério. Arrependimento.

Música

A discografia da musa é composta por 9 álbuns de estúdio. É até difícil eleger uma favorita da Britoca, porque a bicha é muito da bem sucedida e na década de 2000 ela simplesmente dominou tudo, porém hoje vou ficar com aquela cujo videoclipe revolucionou e abalou as estruturas: Toxic.
O hino em questão fez parte do seu quarto álbum, In the Zone, de 2003. Uma curiosidade é que a faixa foi inicialmente oferecida para Kylie Minogue, que a recusou, e acabou parando nas mãos da Britney, que a escolheu como um dos carros chefe de promoção do álbum.
O sucesso da música foi tanto que rendeu à Brit um Grammy (uau) e chegou a ser escolhida como o 4º melhor single da década.

ICONIC.


2 - Keane
Da esquerda para a direita: Tom Chaplin, Tim Rice-Oxley e Richard Hughes.

Meu xodó dessa playlist, Keane é tudo de bom nessa vida. A banda foi formada em 1995 por Tim, Richard e o guitarrista Dominic Scott. Em 1997, Tom se juntou ao grupo e Keane permaneceu sendo um quarteto até 2001, quando Dominic deixou o grupo. Dali em diante, o trio se reinventou, inclusive no que tange ao instrumento principal: no lugar da guitarra, o piano/teclado.
Passando por altos e baixos, somente em 2004 é lançado o primeiro álbum da banda, Hopes and Fears, que faz um estrondoso sucesso, tendo alcançado o topo das paradas britânicas e se tornando o álbum mais vendido daquele ano. E era apenas o começo de uma carreira de sucesso.
Apesar disso, rolaram alguns problemas, como a dependência química de Tom, que ameaçava o futuro da banda. O moço se internou algumas vezes em clínicas de reabilitação para se tratar do vício, no que, graças a Deus, ele vem tendo progresso.
Em 2013, após o lançamento do The Best of Keane, a banda entrou em hiato, para que os membros realizassem projetos paralelos, porém Deus é maravilhoso e em 2019 o agora quarteto (que conta com Jesse Quin nas cordas oficialmente desde 2012) voltou a se reunir para lançar o álbum mais recente, Cause and Effect (muito maravilhoso, por sinal).
A banda está super na ativa, alegrando seus fãs e lançando muito material bom e nós damos muitas graças a Deus por isso!

Minha opinião:

MARAVILHOSOS! PERFEITOS! ACLAMADOS!

Música:

Segundo consta, a discografia da Keane consiste em 5 álbuns de estúdio até então. Seguimos aqui aguardando por mais porque sinceramente merecemos. 
Juro que, pra mim, é muito difícil escolher uma música favorita dessa banda, que comecei a curtir ainda criança (tinha 11 anos, mais ou menos). Eu poderia ir no clichê e dizer Somewhere Only We Know, que é o maior hit da banda, porém, na minha humilde opinião que ninguém pediu, ela não é nem a melhor do Hopes and Fears (Abraço pra Bend & Break e Bedshaped!), mas minha escolha é Is It Any Wonder?, because of reasons (acho melhor).
Uma coisa que eu gosto muito sobre o estilo de composição da banda é que as músicas sempre têm um significado muito além do que a gente imagina. Is It Any Wonder? pode ser considerada por muita gente uma música de término de relacionamento, mas na verdade é sobre a guerra do Iraque.
A canção chegou à 3ª posição nos charts britânicos de venda física, à 15ª colocação como single digital e foi indicada a um Grammy em 2007. Arrasaram, mas nada que a gente já não soubesse.

Esse vídeo me dá tonteira haha.


3 - Ivete Sangalo
Veveta no Rock in Rio Lisboa em 2006.

Dona do Brasil, proprietária da instituição Carnaval de Salvador e uma das maiores artistas brasileiras de todos os tempos (falo com tranquilidade), Veveta não poderia ficar de fora dessa lista. Com uma carreira brilhante iniciada nos anos 90, alavancada com sua entrada na banda Eva, foi na década de 2000 que o nome de Ivete enquanto cantora solo ficou gravado nos corações de todo o país. Lançando grandes hits nesse período, ela caiu nas graças do povo, tendo vendido mais de 20 milhões de discos.
A maravilhosa foi agraciada com mais de 600 indicações em diversos prêmios de música, tendo vencido 470, o que a torna uma das cantoras mais premiadas do mundo. Além disso, é presença carimbada em grandes festivais, como o próprio Carnaval de Salvador (não acredito que Ivete Sangalo inventou o carnaval!) e o Rock in Rio (inclusive a edição de Lisboa, que às vezes tem sets melhores que a daqui #polêmica).

Minha opinião:

Ela é maravilhosa! Talvez a maior cantora brasileira da atualidade, na minha humilde opinião que, novamente, ninguém pediu.

Música:

A discografia solo de Ivete consiste em 9 álbuns de estúdio e inúmeros singles de sucesso. A minha música favorita dela é uma das minhas favoritas ever, já embalou muito suspiro apaixonado e enfim, meros detalhesA Lua Q Eu T Dei.
Integrante do álbum Beat Beleza, de 2000, foi escrita por Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso - sendo essa a segunda música dela escrita pelo músico (a primeira foi Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim) - e foi a primeira música de Veveta a ser indicada ao Grammy Latino, na categoria Melhor Canção Brasileira e chegou a 13ª posição nas paradas de música. O clipe, lançado no ano seguinte, mostra cenas de diversos casais, intercalando com Ivete cantando. 

Essa música é tão linda, aff.

4 - RBD
Em sentido horário: Maite Perroni, Alfonso Herrera, Christian Chavez, Christopher Von Uckermann, Dulce Maria e Anahí.

Proprietários da América Latina e o maior e mais exitoso grupo mexicano de todos os tempos, RBD não poderia ficar de fora dessa playlist. O grupo foi um marco cultural nos anos 2000, apesar de ter permanecido em atividade por apenas 5 intensos anos. Estima-se que tenham vendido mais de 15 milhões de discos por todo o mundo.
O sexteto originou-se da novela Rebelde, versão mexicana de Rebelde Way, novela argentina criada pela grande Cris Morena (a mente por trás de sucessos como Chiquititas e Floribella), que foi lançada em 2004. O grupo musical surgiu dentro da novela, como na original (sendo que o grupo dos hermanos era um quarteto chamado Erreway. Comentarei mais sobre eles em outro momento) e, devido ao enorme sucesso entre o público infanto-juvenil da época, acabou durando mais do que a própria obra.
Quem viveu essa época, lembra bem como o RBD arrastava multidões por onde passava. Os lindinhos foram indicados a diversos prêmios, entre eles o Billboard Latin Music Awards, Billboard Music Awards e o Grammy Latino.
Porém muita treta rolava nos bastidores. Diversas brigas entre os membros, desgastes emocionais, fãs sem noção os shippando entre si, fora a ridícula remuneração que recebiam (eles mesmos não ganharam os rios de dinheiro que muita gente pensa). Em determinado momento, a exaustão e a vontade de realizar outros projetos foi tanta que o fim do grupo foi anunciado no fim de 2008, o que se concretizou oficialmente em 2009, com o lançamento de Para Olvidarte de Mi, o último disco do conjunto.
Em 2019 postaram a primeira foto dos 6 reunidos desde o fim do grupo, quebraram a internet, nós ficamos perguntando se era alguma entidade suprema de poder tendo misericórdia de fã de RBD, se ia ter retorno, se ia ter álbum novo e, aparentemente, nada. Até que neste bendito ano de 2020, o grupo anunciou uma live especial e um novo single de tributo. Entretanto, Dulce e Alfonso não estavam presentes, por motivos de "não quero" pessoais.
Até que em 2022, os integrantes, com exceção de Alfonso Herrera - que não vai participar e desejou sucesso ao grupo. A gente entende e respeita sua decisão, kingo -, atualizaram as redes sociais e anunciaram o retorno com uma turnê mundial, que aconteceu no ano seguinte, arrastando multidões por todos os países que passou (e eu infelizmente não tive recursos financeiros para comparecer, mas Deus no comando).

Minha opinião:

Parte da minha infância, da minha vida. RBD me lembra de uma época muito feliz e foi um privilégio danado viver pra ver um grupo latino dominando o mundo. Quem não viveu a RBDmania, eu só lamento.

Música:

RBD tem em sua discografia 9 álbuns de estúdio. Olha, eu tenho algumas várias músicas favoritas, já que RBD foi o primeiro grupo que me fez ouvir um álbum de cabo rabo. O Nuestro Amor segue sendo meu cd favorito do grupo, então nada mais justo do que eleger uma canção dessa obra-prima: Aún Hay Algo.
A música foi lançada como single em 18 de novembro de 2005 e estreou na 9ª colocação da Billboard Latin Pop Songs. No ano seguinte, venceu um Premios Juventud. Foi, junto com Nuestro Amor, a faixa título, o único single do disco a ganhar um videoclipe.

Menina, o que é a Maite nesse vídeo que até hoje eu não entendi?

5 - Linkin Park
Da esquerda para a direita: Dave "Phoenix" Farrell, Brad Delson, Chester Bennington, Mike Shinoda, Rob Bourdon e Joe Hahn.

Meio difícil falar de anos 2000 sem citar esse grupo que simplesmente embalou toda uma geração. Quem nunca se identificou com as letras super marcantes da banda ao som da voz do nosso saudoso Chester Bennington? Surgida em 1996, a banda sofreu um bocadinho com rejeição por parte das gravadores no início, até assinar com a Warner em 1999 para lançar seu primeiro álbum, Hybrid Theory. Nem preciso dizer o sucesso que o disco fez, o que colocou a banda em um patamar que poucos estreantes chegavam. Dali em diante foi hit atrás de hit, prêmio atrás de prêmio, Transformers atrás de Transformers e LP marcou seu nome e fez história.
Com um estilo que mescla hip-hop e rock (o que chamam, nesse caso, de nu metal, um subgênero do metal), Linkin Park figura entre as bandas mais versáteis e bem sucedidas de todos os tempos. Estima-se que tenham vendido mais de 70 milhões de discos em todo o mundo. Além disso, os boys já levaram pra casa 2 Grammys, 6 AMAs, 4 VMAs e 3 World Music Awards. Poderosíssimos, né isso?
A banda seguia em atividade normal até 2017, quando aconteceu a trágica morte de Chester. Desde então, eles encontram-se em hiato. Em 2020, Phoenix revelou que a banda vem trabalhando em novo material, mas ninguém sabe se haverá um novo vocalista ou se o possível futuro álbum contará com vários cantores. Seguimos aguardando maiores novidades.

Minha opinião:

TACA STREAM NAS LENDAS!

Música:

Linkin Park tem em sua discografia 7 álbuns de estúdio. Além dos 70 milhões de discos vendidos que já mencionei, a banda vendeu mais de 30 milhões de singles. Respeita, né? 
Até difícil escolher uma música favorita, porém vou eleger a que me apresentou ao grupo: Numb. Na verdade, a primeira vez que ouvi essa música, foi a versão com o Jay Z, Numb/Encore (eu basicamente conheci LP por causa do Jay Z, lá nos meus tempos de juvenil). Gosto de ambas, mas vou falar da original.
Numb é o terceiro single do álbum Meteora, o segundo do grupo, lançado em 2003. A canção ficou no topo das paradas de música alternativa por cerca de 12 fucking semanas. Tem noção? Em 2018, a música chegou à marca de 1 bilhão de visualizações no Youtube, sendo, desta forma, um dos vídeos mais vistos de rock.

Olha, indescritível o que eu sinto quando ouço essa música. Viajo no tempo legal.

6 - Black Eyed Peas
Da esquerda para a direita: Taboo, Will.i.am, Fergie e Apl.de.ap.

A pessoa que não cantarolou alguma música do quarteto (hoje trio) em algum momento dos anos 2000 deve arrumar uma máquina do tempo, voltar àquela década e viver de novo, porque viveu errado. Sério.
The Black Eyed Peas é um grupo de hip-hop dos Estados Unidos que iniciou a carreira no fim dos anos 90, mas conquistou o mundo na década seguinte. 
Com o lançamento de seu 3º álbum, Elephunk, e do single Where Is The Love?, o grupo ganhou projeção internacional. A partir daí, vieram diversos êxitos, mas também rolaram alguns problemas, principalmente envolvendo o vício de Taboo em drogas. O grupo chegou a ficar um tempo em hiato, entre 2007 e 2008, retornando no ano seguinte e, chocando exatamente ninguém, alcançaram o topo das paradas com I Gotta a Feeling, do álbum The END (Energy Never Dies).
Em 2012, o grupo entrou em hiato novamente (pra que tanto hiato, Jesus?) e retornou em 2017, porém sem Fergie. Continuam na ativa, fazendo sucesso e com parcerias incríveis, como o single que eu amo, Girl Like Me, com a colombiana Shakira.

Minha opinião:

Sucesso nas festinhas de 15 anos da época (até hoje, na verdade), né? 

Música:

Os Black Eyed Peas lançaram 9 álbuns de estúdio até o momento. O grupo conseguiu emplacar diversos singles no topo das paradas ao redor do mundo. Estima-se que o quarteto (agora trio) tenha vendido mais de 70 milhões de discos no planeta. Impressionante, né?
Minha música favorita dos BEP faz parte do álbum mais icônico deles, Monkey BusinessDon't Phunk With My Heart.
A música foi escolhida como o 1° single do álbum de 2005 e foi o segundo single do grupo a alcançar o topo das paradas de música. Considerada por muitos, inclusive Will.i.am, como a sucessora de Shut Up, lançada em 2003, a canção fez um estrondoso sucesso e também causou polêmica, por conta do uso da palavrinha phunk (ô povo besta pra arrumar polêmica com tudo). O grupo recebeu duas indicações ao Grammy pela música, vencendo a categoria de Melhor Performance de Rap por um duo ou grupo.

É né, não tá fácil nem pra Fergie...


7 - Beyoncé
Beyoncé no photoshoot de seu álbum "I Am... Sasha Fierce", em 2008.

A patroa chegou! Aclamada, dona dos charts e das premiações e extremamente lendária, mas pode chamar simplesmente de Beyoncé. Sua carreira de sucesso começou em 1997, no girl group Destiny's Child, considerado um dos mais bem sucedidos grupos femininos de todos os tempos.
Em 2003, em paralelo ao trabalho no grupo, lançou seu primeiro álbum solo, Dangerously in Love, que teve excelente recepção e tornou o nome de Beyoncé mais conhecido do que já era, rs.
Com a separação das Destiny's Child em 2005, Queen Bey dedicou-se a seus projetos muito bem sucedidos, como B'Day, I Am... Sasha Fierce e 4, seus segundo, terceiro e quarto álbuns de estúdio, respectivamente, e emplacou diversos hits no topo das paradas ao redor do mundo, um padrão que vem se repetindo até hoje, com o lançamento de seu álbum mais recente, RENAISSANCE.
Mrs. Carter também estrelou diversos filmes, venceu 32 Grammy Awards (e contando!) e estima-se que tenha vendido cerca de 200 milhões de discos mundialmente. É de se aplaudir.

Minha opinião:

Rainha, né mores? A mulher faz absolutamente tudo!

Música:

Enquanto artista solo, Beyoncé lançou 8 álbuns de estúdio. Ela inclusive foi reconhecida pela RIAA (Associação Americana da Indústria de Gravação) como a artista mais certificada dos anos 2000. Deve ser difícil ser hater da querida, né?
Dentre tantas canções maravilhosas, fica difícil escolher uma só como favorita, mas a elegida de hoje tem valor sentimental pra mim por motivos de dancei na escolaSweet Dreams.
Integrante do 3º álbum da musa, I Am... Sasha Fierce, A música vazou antes do lançamento e se chamaria Beautiful Nightmare. Chocando ninguém, a demo vazada agradou muitíssimo os fãs. A música, já devidamente renomeada e finalizada, foi lançada como single em 2009 e alcançou a primeira posição do Dance Club Songs da Billboard estadunidense.

Ai, bateu uma saudade...

8 - Avril Lavigne
Avril em 2004. Mas poderia ser uma foto de agora, já que a bichinha não envelhece.

Se teve uma pessoa que influenciou toda uma geração back in the day, ela certamente é Avril Lavigne. Chega a ser praticamente impossível falar de anos 2000 sem falar da moça que tem 17 anos há 20 anos. Uma das artistas canadenses mais bem sucedidas dos últimos tempos, estima-se que Lavigne tenha vendido mais de 40 milhões de álbuns ao redor do globo.
Enquanto criança, Avril cantava em corais e tinha como grande influência a música country, o que foi mudando com o tempo. A jovem foi descoberta em 1999 por um caça talentos e pouco tempo depois, assinou um contrato com a Arista Records.
A partir dali, surgiu um verdadeiro fenômeno da música e da moda. Seu estilo irreverente com influências do pós-grunge lhe rendeu a fama de "anti-Britney", por ser o total oposto do estilo das estrelas do teen pop da época. Em 2007, com o lançamento de seu 3º álbum, The Best Damn Thing, o nome de Avril se tornou ainda mais popular, fazendo com que ela decolasse nos charts no mundo inteiro.
No âmbito pessoal, a mocinha recebeu o diagnóstico da doença de Lyme em 2014, o que fez com que ela tirasse um tempo maior para cuidar da saúde. Seu trabalho mais recente é o disco Love Sux, lançado em 2022.

Minha opinião:

Amo! Embalou muito minhas fossas, não nego.

Música:

Ao longo de sua carreira, Avril Lavigne lançou 7 álbuns de estúdio. A moça é a terceira maior artista feminina canadense da história e já vendeu cerca de 50 milhões de singles no mundo inteiro.
Minha favorita de miss Lavigne pode não ser a mais lembrada, mas é um hino mesmo assim: Don't Tell Me.
Foi o primeiro single do segundo álbum da moça, Under My Skin, lançado em 2004. Chegou a alcançar a 20ª posição da Billboard Hot 100 dos EUA e a 8ª colocação nos charts brasileiros. A letra da música fala sobre não ceder à pressão sexual por parte de um cara (certíssima, Avril faz tudo) e dizem que é sobre o vocalista do Limp Bizkit, Fred Durst, mas aí já é fofoca mesmo. É considerada por alguns um hino feminista e uma precursora do movimento emo, que se tornaria popular não muito tempo depois.

Cantar essa a plenos pulmões pro boy lixo, quem nunca?

9 - Amy Winehouse
Ah, que saudades </3

Musa, maravilhosa, rainha. Como definir essa mulher sensacional com tão poucas palavras? Esse ícone que atendia pelo nome de Amy Winehouse brilhou demais durante o pouco tempo que esteve entre nós. Sua voz única e seu fez dela uma lenda da música e seu visual de inspiração retrô a tornou um verdadeiro ícone fashion. Mesmo tendo lançado somente dois álbuns em vida, ela se tornou um fenômeno e quebrou diversos recordes de vendas, além de emplacar diversos hits nas paradas musicais.
Seu primeiro álbum, Frank, lançado em 2003, não foi um grande sucesso de vendas, porém serviu para apresentar o nome e, principalmente, a voz de Amy para o mundo. O sucessor, Back to Black, foi o responsável por torná-la uma estrela global.
Entretanto, os problemas pessoais de Amy foram muitos e acabaram, infelizmente, falando mais alto. Desde muito nova ela tinha problemas com álcool e drogas, além de distúrbios alimentares. Amy passou por um período de decadência que piorou com o relacionamento e posterior divórcio do então companheiro Blake Fielder-Civil. Winehouse foi encontrada morta em sua casa, aos 27 anos (sendo a mais recente integrante do infame "clube dos 27"), vítima de uma parada respiratória, decorrente do abuso de álcool.

Minha opinião:

Dá até tristeza falar da Amy. Muito difícil encontrar palavras, sabe? Sinto os olhos marejarem sempre que penso em tudo o que essa menina passou. Se foi muito cedo e sinto muita saudade dessa artista incrível. Queria ter tipo encontrado ela num lugar assim privado e falado: "mano, a vida é irada, vamo curtir".

Música:

Amy teve uma discografia com apenas 2 álbuns de estúdio. Em sua curta carreira, vendeu mais de 40 milhões de álbuns e singles ao redor do mundo e venceu 23 prêmios de música, como o Grammy e os BRIT Awards.
Minha música favorita dela não é a mais bem sucedida do Back to Black, mas é um hino atemporal: Tears Dry On Their Own.
A canção foi escolhida como o 4º single do álbum lançado em 2006. A música contém um sample de Ain't no Mountain High, de Marvin Gaye e Tammi Terrell. O clipe foi um dos últimos filmados por Amy antes de sua morte.

Ai mulher, que saudades, viu?

10 - Fall Out Boy
Da esquerda para a direita: Pete Wentz, Patrick Stump, Andy Hurley e Joe Trohman.

Fechando nossa playlist, uma das bandas mais populares do movimento emo, que fez a cabeça de uma galera lá naquela época, Fall Out Boy ou FOB pros mais íntimos é uma banda oriunda de Chicago que tem em suas raízes o pop punk. Após o lançamento do 1º álbum, a banda ganhou popularidade na cena underground e se estabeleceu como um dos grandes novos artistas surgidos naquele momento.

Dali pra frente, o nome da banda - mais especificamente do baixista, Pete Wentz - caiu na boca do povo. No que diz respeito ao segundo álbum, os rapazes tiveram muita dificuldade pra encontrar uma "identidade", o que eles desejavam como som. Pra piorar, Pete, que tem transtorno bipolar, teve um surto psicótico e atentou contra a própria vida por meio de altas dosagens de Ativan, uma medicação para tratamento de ansiedade. Após esse triste episódio, Pete voltou a morar com os pais e a banda continuou a trabalhar. O lançamento do bem recebido 2º álbum, From Under the Cork Tree, traz canções como 7 Minutes in Heaven contando um pouco dessa episódio triste, os tornou estrelas globais. 
Dali em diante, Pete meio que virou o porta-voz do grupo, sendo também o principal letrista (Patrick ficava incumbido de compor as melodias). Rolou de tudo, desde fofocas sobre seu relacionamento com a cantora Ashlee Simpson - que viria a ser sua esposa (hoje ex) - até nude vazada (olha, Pete Wentz foi um ícone precursor de tudo o que vemos hoje, rei dos anos 2000 mesmo, rapaz...). Na ocasião do lançamento do 4º álbum do grupo, Folie a Deux, o desgaste entre eles foi tanto que pouco tempo depois decidiram tirar um tempo para focar em projetos pessoais, retornando em 2013, dividindo melhor a questão de ser porta-voz, também.
Atualmente a banda segue em atividade, tendo tocado no Rock in Rio de 2022 (e eu não fui, meu Deus, que dorrrrrr) e lançando materiais de muita qualidade, porque eles simplesmente são os maiores e é isso.

Minha opinião:

Eu sou suspeita pra falar, porque eu AMOOOOOOOO essa banda com todas as minhas forças. Sou fã há uns bons 13 anos. Pra mim eles são maravilhosos demais e merecem todo o reconhecimento do mundo. 

Música:

Até agora, FOB lançou 8 álbuns de estúdio. Os bonitos venderam algo em torno de 30 milhões de álbuns no mundo inteiro, desde 2001.
Eu tenho muitas músicas favoritas quando se trata de Fall Out Boy, porém não poderia escolher outra que não Thnks fr th Mmrs, porque ela marcou muito minha adolescência (segue marcando até hoje, confesso).
O nome da música originalmente seria "Thanks for the Memories", porém foram retiradas todas as vogais por deboche (amo) com a gravadora da banda, que pediu que eles encurtassem o nome das músicas. Ora, uma das caraterísticas fortes do grupo eram os "textões" nos títulos das faixas, como que reduz?
Em uma entrevista, Pete disse que a canção se trata de um relacionamento romântico onde o sentimento inicial morreu, porém ambas as partes continuam "dormindo" juntas meramente para satisfazer seus desejos físicos e mentais. O clipe é protagonizado pela banda, alguns chimpanzés e ninguém menos que Kim Kardashian, interpretando o interesse amoroso de Pete.

Menina, eu também fiquei passada quando me toquei que essa Kim Kardashian é A Kim Kardashian. Pois é...

Então, meus anjos, terminamos essa postagem suuuuper nostálgica. Deixo pra vocês uma playlist que desperta na gente um sentimento de estar ouvindo nosso mp3:



Next: Last, but not least: Anos 2010: será que ainda há música boa por aí??

 

Vejo vocês em breve!

Beijos,

Laris.