Já falei um pouquinho dele lá na playlist de anos
60, quando comentei sobre Jackson 5, mas o Rei do Pop merece um bloquinho só
pra ele, certo?
Nenhum artista teve uma carreira tão estelar e com
tantas conquistas (fonte: precisa?) Michael Joseph Jackson, nascido em 29 de agosto de
1958. O oitavo de dez filhos da conhecida e polêmica família Jackson deu seus
primeiros passos na música ao lado dos irmãos, com apenas 7 anos de idade.
Iniciou a carreira solo nos anos 70, mas foi na década seguinte que ele se
consagrou "rei do pop".
Um talento nato, é apontado como um dos maiores
artistas da história da música, bem como uma das figuras culturais mais
importantes de todos os tempos. Quebrou barreiras ao tornar-se o primeiro
artista negro a ter música no ar na MTV e em rádios de rock, que, à época, eram
orientadas a um público majoritariamente branco. Suas contribuições para a
indústria fonográfica, a dança e a moda fizeram dele uma peça-chave na cultura
popular por mais de 40 anos.
Alguns números de sua carreira incluem 13 singles
no topo das paradas, 13 Grammys, 26 AMAs e nada menos que 400 milhões de álbuns
vendidos, numa época que não tínhamos Internet, muito menos Spotify pra tacar stream na lenda.
Sua vida também foi centro de diversas polêmicas,
que iam desde as cirurgias plásticas e embranquecimento da pele às acusações de
abuso sexual, fora as diversas teorias da conspiração, incluindo a de que
ele não morreu. De tempos em tempos, aparece direto na mídia uma história nova que sabemos que é fic, mas ainda tem quem acredite.
Michael faleceu precocemente, em 25 de junho de
2009, aos 50 anos. Até hoje, rolam diversos tributos a ele e a cada ano aparece
um lançamento póstumo diferente. Goste ou não, há de se reconhecer seu legado e
importância para a história do pop.
Minha opinião:
LENDA. Certamente está no top 1 de maiores artistas
da história e é só minha opinião que importa.
Música:
A discografia de Michael é composta por 10 álbuns
de estúdio, 1 ao vivo, 72 de compilação, 7 de remixes, 2 póstumos, 16 DVDs, 6
EPs, 3 de trilha sonora, 59 singles e 46 clipes. É dele o recorde de álbum mais
vendido da história, por Thriller, de 1982, com cerca de 120 milhões de cópias
vendidas no mundo inteiro. Este álbum é considerado por muitos como "o
maior e melhor da história" e eu, sinceramente, não tenho como
discordar.
Escolher uma música do Michael pra cá não foi
fácil. Minhas favoritas são todas da década de 80, então a dúvida cruel bateu
forte e eu tive que fazer uni-duni-tê. Decidi escolher, então, a que eu
já tive o prazer de dançar à caráter na escola (e graças a Deus acredito que o
vídeo dessa performance tenha se perdido pra sempre, obrigada Senhor, eu sei
que tu me sondas): Thriller.
Bom, todos sabemos que essa música é icônica, que
seu clipe é icônico, que ela faz parte de um álbum icônico. Escolhida como o
último single do disco homônimo, lançado em 1982, Michael causou com o
clipe, tanto que é constantemente eleito por revistas e críticos especializados
como o melhor videoclipe da história. Não é da década, não é do ano, é da
história.
É a música mais associada ao Halloween e geralmente
volta ao Hot 100 nessa época, também fazendo parte de vários filmes (um salve para a
cena maravilhosa de De Repente 30, onde Jennifer Garner bota a festa toda pra
dançar).
Se MJ é o rei, Madonna com toda a certeza é a
rainha do pop, indiscutivelmente. Reconhecida como a artista feminina mais
bem-sucedida de todos os tempos, Madonna Louise Veronica Ciccone nasceu em 16
de agosto de 1958. Iniciou sua carreira em 1979, porém alcançou o estrelato no
fim de 1982, ganhando notoriedade também pelas pautas que defendia,
consideradas "controversas para a época", como liberdade sexual,
empoderamento feminino e aborto. Seu impacto na cultura é inegável, tendo
influenciado quase todas as artistas pop que a sucederam.
A carreira de sucesso não se limitou apenas à
música, tendo participado de mais de 20 filmes, dentre os quais o de maior
destaque certamente foi Evita, no qual ela interpreta a personagem-título, Eva
Perón. Por sua performance, foi agraciada com o Globo de Ouro de Melhor Atriz
em Comédia ou Musical, em 1997.
Dona de um estilo único que influenciou e muito as
jovens da época, Madonna figura até hoje como um ícone da moda e uma importante
representante do movimento feminista, além de grande defensora da causa
LGBTQ+.
Minha opinião:
Icônica, that's it. Se hoje temos divas pop, é
graças à Madonna.
Música:
Madonna tem em sua discografia 14 álbuns de
estúdio e cerca de 90 singles.
Vendeu mais de 300 milhões de álbuns e 160 milhões de singles no mundo inteiro.
Aqui no Brasil, é a recordista internacional de vendas. Destruidora mesmo.
Minha música favorita da Mad não é dos anos 80, mas
uma que eu gosto muito dessa época é Like a Virgin.
Parte do álbum homônimo, lançado em 1984,
foi composta por Billy Steinberg e Tom Kelly e produzida por Nile Rodgers (da
famosíssima banda Chic). Muita gente diz que essa música define a Madonna e que
é impossível falar de uma sem lembrar da outra.
Como tudo o que nossa querida lady Ciccone faz,
essa canção se tornou um marco na cultura pop, estando presente em filmes como
Bridget Jones: No Limite da Razão e Moulin Rouge - Amor em Vermelho. Polêmica,
sofreu tentativas de banimento e boicote por grupos que preservavam a
moral e os bons costumes a família, que alegavam que Like A Virgin encorajava as
pessoas a ter relações sexuais fora do casamento (como se precisasse de
música pra isso, ai ai só rindo kkkjj), ao ponto que Madonna cagou
e andou (coisa que, sinceramente, qualquer um faria no lugar dela) seguia
influenciando mulheres a se empoderarem. Há quem diga que Like a Virgin foi a
grande responsável por tornar Madonna um ícone da cultura pop e não posso
discordar.