Donos do meu coração 💖 |
Olá, pessoas!
Mais um post da série "#myplaylist" e a escolha de hoje é um tanto óbvia para quem me conhece. Decidi - finalmente - falar de uma das bandas que teve uma importância imensa na minha adolescência e segue até hoje impactando minha vida: McFLY.
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Da esquerda para a direita: Tom Fletcher, Dougie Poynter, Harry Judd e Danny Jones. |
Formada por Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter e Harry Judd, a banda é originária de Londres, Inglaterra e sim, o nome da banda é inspirado na personagem Marty McFly, de De Volta Para o Futuro.
No longínquo ano de 2003, Tom realizou audição para integrar a banda Busted (donos da versão original de Year 3000, que muita gente conheceu por conta dos Jonas Brothers - inclusive eu), mas acabou não sendo escolhido. Apesar disso, ele começou a compor com James Bourne, membro do Busted, e Fletch, o empresário da banda, viu potencial no menino e resolveu formar outra banda. Em paralelo, Tom conheceu Danny Jones, um rapaz de Bolton que, por engano (ou TDAH, desconfio eu, mas não sou médica pra dar diagnóstico, então ignorem), levou um violão para fazer audição para uma boyband na mesma época em que rolavam os testes pra Busted. Daí, o garoto foi convidado por Tom para compor e, assim, passaram dois meses nessa rotina. Até que a gravadora abriu audições para os demais membros do grupo e, com isso, juntaram-se a eles Dougie Poynter, um menino baixinho que havia v0mitado instantes antes de realizar seu teste como baixista (funcionou) e que, reza a lenda, mentiu a idade para poder entrar na banda - já que, à época, ele só tinha 15 anos -, e Harry Judd, o lindo e maravilhoso (sou suspeita pra falar porque sou 100% Judd) na bateria.
Em 2004, a banda lançou o primeiro álbum de estúdio, Room on the 3rd Floor, que foi um estrondoso sucesso, tão grande que a banda foi parar no Guinness Book, quebrando o recorde de "banda mais jovem a alcançar o topo das paradas com um álbum de estreia", o qual pertencia a ninguém mais, ninguém menos que os Beatles. No ano seguinte, foi lançado o Wonderland, o segundo álbum de estúdio e, particularmente, meu favorito (o maior que temos, não adianta chorar, discorda aí na sua casa). Com um som mais maduro que o primeiro álbum, McFLY se firmou como um dos grandes nomes da nova geração do pop rock do Reino Unido e ganhou projeção internacional ao participarem do filme "Sorte no Amor", lançado no ano seguinte. Também foi em 2006 que o terceiro álbum, Motion in the Ocean, ganhou o mundo e a banda se tornou conhecida nas terras do Tio Sam (teve a ver com a Lindsay? Teve, mas vamos deixar isso baixo, por ora). Ainda deu tempo dos queridos lançarem uma coletânea de Greatest Hits, em 2007.
Em 2008, o quarto álbum, Radio:ACTIVE foi lançado e fez muito barulho por aqui, já que turnê passou por Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro em 2008. Foi mais ou menos nessa época que eu conheci a banda, mas ainda não tinha sido fisgada (isso é porque eu ainda não tinha visto a cara de Harry Judd, mas meros detalhes, amores). Dois anos depois, veio o Above the Noise, que dividiu demais o fandom (mentira, ninguém gosta desse álbum k k k, mas Take Me There sempre será número 1 aqui em casa!) e, com ele, a banda apostou numa pegada mais "caliente", tendo feito até um curta-metragem bem vampiresco nessa época para ajudar na divulgação do álbum (porque era o que estava em alta na época, né fãs de Crepúsculo?), a joia chamada Nowhere Left to Run (esse filme nos brindou com TANTOS momentos icônicos, tipo "DOUGIE, DON'T GO INTO THE WOODS", ai saudades). Sendo bem sincera, tenho pra mim que esse álbum foi o início da derrocada dos anos 2010, mas vamos seguir em frente.
Nos anos seguintes, os membros da banda diminuíram um pouco o ritmo, fazendo turnês mais regionais por lá, lançando outro Greatest Hits e uma autobiografia, e se dedicaram aos projetos solo, com Dougie vencendo reality, Harry mostrando seu talento na dança, Tom se revelando um ótimo autor infantil e Danny sendo DJ e jurado do The Voice Kids do Reino Unido. Dentro desse período de diminuída no ritmo/pausa/hiato, 3/4 da banda se casaram (Dougie tá aí sendo o bom sagitariano que é e sendo do contra), viraram papais e foram se afastando, naturalmente. E sim, eu estou ignorando completamente a existência do McBusted. Vão gostar dessa atrocidade pra lá.
Mas como Deus é bom o tempo todo, depois de anos de esperança por parte do fandom e de terapia em grupo por parte da banda, finalmente, em 2020, eles retornaram, lançando a coletânea The Lost Songs, com músicas que fariam parte do álbum que seria lançado entre 2012/2014, e com material inédito, o Young Dumb Thrills. Deus ama as Galaxy Defenders e a prova tá aí.
Eles viriam ao Brasil no mesmo ano, mas com a pandemia (maldita), o sonho teve que esperar. Até que em maio de 2022, finalmente eles retornaram pra cá, depois de 10 anos (a última passagem da banda por aqui foi no Z Festival, em 2012. Quem lembra?). E o melhor de tudo? Eu estava lá. Nunca tive a oportunidade de ir a um show deles enquanto era adolescente, então, pra mim, a sensação foi de sonho realizado total. Nunca chorei tanto em um show e cada segundo daquela noite foi pura magia.
Avançando para 2023, a banda lançou o mais recente álbum, Power to Play, que tem grandes influências do rock do fim dos anos 70 e 80. A banda desembarca no Brasil em maio de 2024 para dois shows, um no Rio e outro em São Paulo (e a fã sem dinheiro senta e chora).
Minha opinião:
McFLY representa muitas coisas na minha vida. Foi graças a essa banda que, de certa forma, hoje escrevo esse texto. Graças a eles, embarquei no universo da escrita e da leitura de fanfics, tendo me apaixonado completamente por essa arte maravilhosa (eu amo ser GD, não dá). Além disso, fiz amizades que seguem até hoje. McFly, pra mim, é mais que uma banda, é um sentimento. Sempre que me lembro dos melhores momentos da minha adolescência, a banda estava lá, seja como trilha sonora, seja nas histórias que eu lia no saudoso Fanfic Addiction (saudades demais), seja como assunto, seja me apresentando a outros artistas e bandas (One Direction, tudo bom?)...
Outra coisa: McFLY NÃO é boyband! Ouçam a entusiasta de Backstreet Boys aqui e não confundam!
Música:
Como já disse, McFLY lançou, até o momento, 7 álbuns de estúdio. Fazer essa seleção foi difícil, mas tentei ser justa com os hits deles e as minhas favoritas (no final eu coloquei mais as que eu gosto mesmo porque a postagem é minha e acabou).